1 de outubro de 2013

Capa do Mês - Rolling Stone nº 84 ( e alguns pitacos sobre o RiR)

Embora essa RS seja de setembro - eu só botei a mão nela hoje, portanto, essa capa com foto do show do Bruce Springsteen (que parece até montagem, não fosse uma cena habitual em sua turnê mundial) fica como capa destaque da virada setembro/outubro. Nos créditos da magazine consta: "Bruce Springsteen fotografado por Jo Lopez no Estádio San Siro, em Milão, Itália, em 3 de junho de 2013". A foto escancara bem a entrega do compositor americano em seu show. Quem o viu/assistiu no Rock in Rio comprovou o seu vigor e entusiasmo em plenos 64 anos, pulando, correndo, saltando no piano, carregando uma fã no colo, surfando e saracoteando na platéia. Com essa postura, fez um show muito mais quente que as outras atrações e pra muitos, o melhor. Iron, Metallica, Alice in Chains, entre outros bastiões do rock, fizeram bons shows, profissionais, mas talvez um tanto burocráticos. A presença de Zé Ramalho com o Sepultura foi um grande momento, assim como a improvável mistura Gogol Bordello/Lenine. O ótimo e remendado Helloween agitou pra valer a galera, com participação até de seu vocalista original, Kai Hansen, mas por incongruências da produção, teve que se contentar com o palco secundário. Na ala nacional rolaram homenagens a Raul Seixas e Cazuza com um time afinado. Não assisti (porque não deu) Offspring, Marky Ramone, Muse, Ben Harper, portanto não tenho nada a declarar sobre eles. Também não assisti Beyoncé, Ivete Sangalo e Justin Timberlake, mas esses porque não quis mesmo. Os suecos do Ghost, com suas vestes papais, surpreenderam. Bon Jovi e Sebastian Bach decepcionaram ( pelo menos a mim). No fim, Bruce Springsteen foi mesmo o destaque do Rock in Rio 2013, um festival mais uma vez esquizofrênico, com esparsos momentos de brilho, mas que deve se manter como grife por uns bons anos ainda.

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